quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Poesias, fitas, amoreiras e sombras

Tudo retumba.
Os olhos já nem enxergam,
Lacrimejam.
A alma se põe em posição fetal,
O corpo adormece...
Ao longe viola relampeia,
passos no barro ficam cada vez mais presentes,
o tilintar de um sino de som ôco já me toma os ouvidos e...
Quando abro os olhos vejo um grupo com fitas, chapéus, violões,
Roupas muito simples e coloridas, uma sanfona, um cavaquinho, um monstro a que eles chamam "palhaço"...
São os Foliões... É a folia de reis...
Nobres vates a nos visitar.

Rubinho - Da série "Direto do Barro do chão"

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