sexta-feira, 6 de maio de 2011

Bruta Pedra
saliente, que
salienta
a energia da prosperidade
da índia grávida 
(...)
O sol, os luares, o cheiro do mar, o sentir do vento do mato...
A índia, grávida!
Simbolo exato
visão
fixação
(...)
Índia grávida


Arroz

Helvetica
Atroz
arroz

olha o chão!!!

Briga
voa
pluma, e...
Sola.

É? Ora bolas!

Arroz
a nós
anzóis

Ora bolas. Zaz?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Macaé

Macaé é uma cidade riqquissima em todos os aspectos. Mas também tem seus bolsões de pobreza que numa proporção gigantesca vem crescendo sem nenhuma política pública. Aliás política pública por aqui não existe pra nada. Infelizmente.




Macaé tem uma localização estratégica que é explorada desde pelo menos o século VII d.c. , nossa costa sempre foi usada como "dormitório" para todo tipo de aventureiro que por esses mares passava. Podemos garantir a você s que tudo que está acontecendo com Macaé hoje não é novidade nenhuma para a cidade, lógico que temos que guardar as proporções, mas Macaésempre foi entreposto e porto seguro por conta de suas ilhas do Arquipélago de Sant'Anna.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Pelas avenidas da memória... meu cerebelo voa...

Uma rua foi me chamando, e, eu como curioso convidado, adentrei-a.
Andei por toda sua extensão, olhei nas frestas dos muros, entrei em terrenos baldios, mergulhei em pântanos...
Catei jambos, maracujás, amoras e rosas... Tomei tombos...
Mas sempre continuei a andar...
Andei, andei... e então... sem pensar, pus-me a voar... voei como nunca antes ousara.
Minha cabeça passava toda rua a limpo de uma altura de uns 3 metros ou mais, e eu ali, sentindo os pés ainda no chão.
Voei... Fui longe.
Vi que a rua era uma avenida em minha memória, antevi o pouso atrevido de meu devaneio e posterguei...
 Deixei rolar... com uma esticada de pescoço me adiantei no ar por uns 2000 metros adiante.
Mas e a rua? A avenida na memória?
Essa rua, bem traçada e com dom para ser marginal?
... ?
Donde voas inda a vê?
Ela ainda te chama?
...
Esqueça não, a memória é o "slide" da alma que passa bem no coração e a rua é o cérebro a pavimentar a cria e a re-criação.
Na avenida de meu cerebelo já nem ando não... agora vôo!!!
E quero segurar sua mão pra voar aqui no alto comigo, ...
mas sempre com os pés no chão. 

sábado, 2 de outubro de 2010

CHORO

Eu sou um Galdino...
Um Callado.
Sou um Kallut!!!
Um Viriato.

Meu instrumento pra mim...
é minh'alma.

Meu Quintal é minha expressão.

E isso me livra de maiores explicações... ou não.

Toco tudo o que ouço
Mas... minh'alma não.
Ela... ?
Só toca Choro!!!

Rubinho - da série "Elocubrações passadas alimpo"
 

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Lapa, Casa da cachaça e arredores

Fui morar na Lapa em 2002, ali na Av. Gomes Freire 788 - 910, Edificio Gomes Freire. Bem no ponto pra Santa Tereza. Porém frequento aquele quadrilátero desde 1998. Fui algumas vezes na roda do Lavradio 100 ás quartas feiras, lá que conheci Paulão 7 cordas, Camunguelo, Galloti, Luis Felipe, Walter Alfaiate, Ronaldo, Wilson Moreira, A tuirma do Dobrando a esquina, Rubinho Jacobina, Moacir Luz... Estudei nos primeiros anos da Oficina de Choro na UFRJ com Mauricio Carrilho, Luciana Rabello, Pedro Amorim, Jorginho do Pandeiro, Altamiro Carrilho, Álvaro Carrilho, Celsinho, Rui Alvim, Paulo e Pedro Aragão ... Conheci e toquei no finalzinho do Arco da Velha, embaixo dos arcos. Vi o Semente abrir, o Carioca da gema, o renascer do Clube dos Democráticos, vi o carnaval de rua esquentar e melhorar a cada ano, Fui nas rodas que sempre rolavam no Sobrenatural, Frequentei muito a roda de terça-feira do Bip Bip, só não peguei o tempo de Mandrake em botafogo, mas vi toda transformação da Lapa no que ela é hoje.
Agora nada me foi tão fascinante como conhecer "Seu Osvaldo" e sua Casa da Cachaça.


Foi um achado. Um delírio. Uma fantasia. A Casa da Cachaça é a primeira vendinha do centro do Rio de Janeiro a usar esse nome e ter uma dedicação tão nobre. Vender cachaça Boa. É um buraquinho na Mem de sá, escondido ali no Largo do Bonde(hoje chamado Praça João Pessoa, fica entre a Mem de Sá e a AV. Gomes Freire). Ponto famoso por ser ponto final de bondes esse espaço tem mil histórias que aos poucos vou contar aqui. Agora a descoberta daquele Oásis Mineiro ali embaixo de casa mudou tudo. Foi um aprendizado, um sorver de conhecimentos, de estórias causos e muita cana, lógico. Foram muitas provas, muitas manhãs, tardes e noites aprendendo com o povo da "Casa".


domingo, 29 de agosto de 2010

Meu mais recente release

Rúben Pereira - Rubinho

Musico, Pesquisador de Música Popular e Memória Regional, Diretor de Departamento Histórico da Sociedade Musical Nova Aurora, integrante do Coletivo Só Pra Moer, Presidente da Associação Civil(OSCIP) USINA de Fomento Cultural, Idealizador e Diretor Artístico do Festival Cultural Benedicto Lacerda e Diretor Cultural da AABB Macaé.

Neto do poeta, memorialista e bibliotecário Ruben de Almeida Pereira e do antigo comerciante macaense Cláudio Gonçalves, filho do funcionário público, ex-vereador e grande batalhador por Macaé nos anos 80 Rubem Almeida e de Lelene Gonçalves, Rubinho, como é mais conhecido, é violonista, compositor, professor de violão, poeta, contista, um pesquisador incansável da música popular do Brasil, um sincero "fuçador" dos arquivos mais remotos, um fomentador da memória social e cultural. Aluno de grandes mestres da Música Popular do Brasil como Mauricio Carrilho, Dino 7 cordas e Luis Otávio Braga. Profundo conhecedor da história de Macaé e região. Um dos criadores da Roda Rio de Choro que acontece em Rio das Ostras na Praça á beira mar domingo sim domingo não há mais de um ano, morador da Lapa carioca de 2001 a 2008 participou de toda transformação que o bairro tem passado nesses últimos anos.

Atualmente Rúben Pereira, ou como o próprio prefere Rubinho, está de volta a sua terra natal e dá continuidade a sua batalha acerca da memória da cidade trazendo á tona nomes como Benedicto Lacerda, Viriato, Seth, Figueiredo Pimentel, Luiz Barbosa, Hindemburgo Olive, Tonito, Jean de Léry e muitos outros que habitam seu binóculo vasto de pesquisa.

Com o Coletivo Só Pra Moer tem tocado por toda região de Macaé com enorme sucesso mostrando um repertório que passa a limpo músicas de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, Viriato, Benedicto Lacerda, Paulinho da viola, Cartola, Baden Powell, Vinicius de Moraes além de composições próprias de integrantes do Coletivo.

Como Idealizador e Diretor Artístico do Festival Cultural Benedicto Lacerda realizou 3 edições do Festival nos anos 2008, 2009 e 2010 trazendo a Macaé nomes como Zé da Velha e Silvério Pontes, Época de Ouro e Sérgio Cabral, Galo Preto, Mauricio Carrilho Sexteto e fomentando os grupos da região como Palafta, Bico da Coruja, Nova Aurora, Lyra dos Conspiradores, Zé Rangel, Coletivo Só Pra Moer, Regra 3, Lene Moraes, 2x4, Lita Lopes, Thaís Macedo, As Seresteiras, Atlantico, Os Matutos de Cordeiro, Jorge Benzê, e Camerata Petrobras.

Recentemente firmou uma parceria de seu grupo Coletico Só Pra Moer com a Associação Atlética Banco do Brasil - AABB Macaé para fomento das atividades culturais, levando para o clube a Usina de Fomento Cultural para ser parceira e tornando-se, após convite do Presidente Leobino Ribeiro, diretor cultural do clube.

AIC assessoria