quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Que outros já o fizeram eu bem sei. Mas eu também hei de cantá-la!

LAPA - Lapa do amanhecer tão bonito. Em nenhum outro lugar uma Rua da Aurora seria tão bem posta. Lapa do burburinho, é aqui qua a "coisa" borbulha. Lapa do mendigo podre e da madame cheirosa. Cubículos tão singulares que nem cabe porta. A Lapa é romântica com seu bondinho a atravessar o aqueduto. Mas é também belicosa com seu exército de passa-pra-trás. 7 horas da manhã, briga na rua, o furdúncio anuncia: Lá vem confusão brava. De um momento pro outro todos da birosca tão saindo no tapa. Briga feia. São putas, playboys, motoristas de táxi, bêbados, dançarinos de forró, garçons, senhoras, pederastas, travestis, traficantes, dono do bar. Até que chega o que faltava pra completar a plêiade ... a polícia.
 Lapa é isso aí, e muito mais. Passa meia hora e a cidade já impõe suas buzinas e tráfegos.  Agora é outra Lapa, que rala, rala mas não se machuca á toa. Lapa guerreira. Que atende a todo centro da cidade. Um bando de garças passa nop céu e lá vem os primeiros pingos de chuva. Pronto, taí a Lapa primaveril da cachoeira lá de casa. Lapa quanto "elan"!





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